O disjuntor é um dispositivo capaz de proteger as correntes de curto-circuito e casos de sobrecarga. Se for uma corrente superior a suportada, então ele interrompe o fluxo de energia de forma instantânea, o que evita prejuízos nos equipamentos ligados a ele. Vale a pena então conhecer os diferentes tipos: – Disjuntor seco: Esse é um disjuntor onde os contatos principais operam no ar sob a pressão atmosférica. – Disjuntor termomagnético O modelo atua disparando por efeito térmico quando tem uma sobrecarga. O disjuntor dispara instantaneamente por meio do efeito eletromagnético de uma corrente em curto-circuito. – Disjuntor a óleo Óleo mineral com características destacadas de extintor e isolante. É um tipo usado desde os primeiros tempos de fabricação dos disjuntores. – Disjuntor de potência São abertos para o caso de elevadas correntes. – Disjuntor a sopro magnético Os contatos se abrem no ar, de forma a empurrar o arco voltaico para dentro das câmaras de extinção, que é onde ocorre a interrupção porque a um aumento da resistência do arco e em consequência em sua tensão. Entre suas principais características está a grande resistência do arco voltaico. – Disjuntor a grande volume de óleo Este possui câmeras de extinção onde é forçado o fluxo de óleo no arco. O disjuntor GVO é usado em uma média e alta tensão com até 230 kV. Sua principal característica é a grande capacidade de ruptura em um curto circuito. – Disjuntor a vácuo O tipo a vácuo oferece uma grande segurança de operação, afinal, não necessitam de suprimento de gases ou de líquidos e também não emitem chamas ou mesmo gases. Podemos dizer que praticamente não precisam de manutenção, pois possui vida útil muito longa em se tratando de números de operações em plena carga e no curto-circuito.
André Habib
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