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  • Foto do escritorAndré Habib

CLP – Entradas e saídas


O Controlador Lógico Programável, mais conhecido no meio industrial como CLP, surgiu nos anos 1970 quando se notou na indústria automobilística a dificuldade de se produzir em uma mesma linha, veículos de modelos diferentes e até mesmo de mesmo modelo, porém com cores diferentes. Para lidar com essas situações, eram necessárias mudanças em painéis e comandos que demandavam mão de obra e, consequentemente, tempo enormes. A solução, o CLP, nasceu de uma empresa americana que usou recursos de computação (hardware e software) para conseguir controlar processos industriais. É claro que uma solução desse tipo não serviria apenas o setor automobilístico e logo se espalharia por diversos outros processos industriais. O conceito é bem simples: a execução dos processos industriais depende (está toda armazenada) de um programa de computador. Imagine numa fábrica de biscoitos, toda produção ser controlada por um programa de computador, desde o preparo da massa até o empacotamento do biscoito! Ok, mas o funcionamento de um CLP depende de alguns elementos de entrada e de saída e é sobre eles que falaremos a seguir.

Entradas do CLP

Existem basicamente dois tipos de sinais de entrada para os CLPs: analógicos e digitais. Através das entradas analógicas é possível medir sinais analógicos, tais como: tensão e corrente. Um CLP é capaz, por exemplo de detectar uma variação de temperatura através da informação “cedida” por um termopar, ou uma variação de pressão vinda de um pressostato. No caso das entradas digitais, o CLP avalia apenas dois tipos de sinais: 0 ou 1. Imagine uma botoeira para a qual só há dois tipos de situações: ligada (1) ou desligada (0).

Saídas do CLP

Fazem parte da saída, os componentes do processo que “recebem as ordens” do CLP, ou seja, o que deve ser executado.  Assim como as entradas, as saídas podem ser analógicas ou digitais. As saídas analógicas são as que disponibilizam sinais variáveis para um determinado controle ou acionamento. O controle da velocidade de um motor, caso em que é necessário um inversor de frequência é um exemplo de saída analógica. O CLP é previamente programado para atuar enviar instruções ao inversor. As saídas digitais são representadas por relés ou pelos transistores que sempre trabalharão de maneira binária, estados 0 ou 1 ou, simplesmente, ligado ou desligado.

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