Mais de um disjuntor elétrico são instalados na caixa de disjuntores de uma residência, onde cada um é responsável por determinado circuito individual. Cada um é disponibilizado em tamanhos diferenciados, onde são classificados em amperes. As amperagens mais comuns são 30 A, 20 A e 15 A e quando flui uma corrente elétrica a partir de uma caixa de disjuntor, essa atravessa todos eles antes de chegar aos circuitos da residência. Se pelo menos um disjuntor estiver com defeito, poderão surgir muitos perigos, como: – Circuito superaquecido Cada disjuntor é classificado por um número máximo de amperes que o circuito usa em qualquer momento e no caso dele apresentar defeito, será usado mais amperes do que a bitola de fiação elétrica consegue suportar. Em caso de pico elétrico, o fio vai esquentar e pegar fogo até derreter, assim a eletricidade não flui mais, o que acaba colocando vidas em perigo. – Curtos O curto elétrico acontece quando um fluxo de corrente num circuito toma um caminho não intencionado para a terra, ao invés de voltar pelo fio neutro. Isso poderá acontecer se um parafuso do terminal afrouxa, onde o fio energizado toca no interruptor de metal ou mesmo na caixa da tomada. Se uma pessoa tocar na caixa, a eletricidade então vai atravessar o caminho de menor resistência através do corpo da pessoa, ou seja, eletrocutando-a. O disjuntor foi projetado para ser desligado em casos assim, mas se estiver com defeito, a pessoa que tocar na tomada ou no botão ficará em risco. – Choques Por ser projetado desligar automaticamente quando qualquer objeto tocar em um fio energizado, o disjuntor com defeito deixará o fio energizado, o que causa choque elétrico ao tocar no fio ou com um objeto metálico que encoste no fio. – Picos de energia No caso de existir um pico no fornecimento de eletricidade ou flutuação, o disjuntor de circuito é desligado automaticamente. Se entrar mais energia no circuito do que a bitola aguenta, a fiação esquenta e causa um incêndio. Isso romperá o circuito e colocará vidas em perigo.