Em termos práticos, um dos primeiros aprendizados para quem quer se tornar eletricista é a emenda de cabos. Por causa da pouca importância dada ao assunto por parte de muitos eletricistas, muitas emendas são executadas de forma incorreta, o que resulta em danos para muitas instalações. Antes de falarmos sobre os tipos de emendas, precisamos conhecer primeiro os tipos de cabos que são: Cabos rígidos: geralmente formados apenas por um fio de cobre (em algumas situações temos o alumínio); Cabos flexíveis: formados por vários fios de cobre (assim como o rígido, em algumas situações, alumínio também) finos. É importante entender que a seção (grossura ou espessura) dos cabos é a mesma, sejam eles rígidos ou flexíveis. A diferença ocorre, porém, em relação a quantidade de fios que formam cada cabo. Por exemplo, um cabo de 4,00mm2, pode ser rígido ou flexível. Métodos para a realização das emendas existem para cada tipo de cabo. Mesmo que não consigamos as mesmas características de um cabo fundido em um emendado, uma vez que uma emenda seja bem executada, as diferenças podem ser muito diminuídas.
Emendas para cabos rígidos
Emenda em prolongamento;
Emenda rabo de rato e;
Emenda de derivação.
Emendas para cabos flexíveis
Emenda de prolongamento e;
Emenda de derivação.
Estanhamento é o nome do processo no qual o estanho penetra no cobre, garantindo que a qualidade da emenda chegue o mais próximo possível de um cabo fundido, fazendo com que o aquecimento, que é sempre um fator a ser observado com muito cuidado em instalações elétricas. Para que o aquecimento seja minimizado, alguns cuidados devem ser obrigatoriamente tomados. São eles:
Utilize sempre alicate para dar dar o aperto final na emenda;
Evite a todo custo o contato da emenda com a parte plástica da isolação;
Evite que um aperto demasiado rompa o cabo;
No caso de cabos flexíveis, evite danificar os fios, uma vez que isso provocará a diminuição na quantidade de corrente suportada pelo cabo e o consequente aquecimento do mesmo.