LED é o acrônimo para Light Emiting Diodo ou, em português, diodo emissor de luz. Um diodo é um dispositivo semicondutor que converte a energia elétrica em luz. No ano de 1962, o pesquisador da GE (General Electric) Nick Holonyak Jr., foi responsável por desenvolver o primeiro LED que emitia apenas uma luz vermelha. Não muito tempo depois dela (luz vermelha), surgiram os LEDs verdes e amarelos. Durante muitos anos o LED ficou limitado a essas três cores, até que em 1993, os pesquisadores japoneses Isamu Akasaki e Hiroshi Amano, além do cientista americano Shuji Nakamura, inventaram novo LED, dessa vez na cor azul de alto brilho. O trabalho desse trio foi a base para que se chegasse ao LED branco que inicialmente passou a ser bastante usado na indústria automobilística. Em 2014, os três cientistas foram os vencedores do prêmio Nobel de Física como resultado do trabalho que desenvolveram nessa área. Em sua primeira fase, na qual haviam apenas as luzes vermelha, verde e amarela, o LED era bastante visto nas luzes indicadoras de ligado/desligado de muitos equipamentos eletrônicos e nos famosos “gabinetes” de computador. Nos anos 80, o desenvolvimento tecnológico permitiu o desenvolvimento de LEDs menores e com luzes mais intensas e então eles passaram a ser usados em semáforos. As primeiras luminárias de LED, sinalizadores de piso e luzes de emergência produzidos em alta escala só apareceram nos anos de 1997 e 1998. O LED Luxeon I apareceu no ano 2000 como sendo uma total revolução da tecnologia, pelo fato fato de possuir 25 lúmens (unidade de medida do fluxo luminoso) em um único emissor. Entre 2000 e 2008 muitos avanços ocorreram e nesse mesmo ano, na maior feira de iluminação do mundo, a Light & Building, em Frankfurt (Alemanha), aplicações variadas do LED foram demonstradas. Especialistas afirmam que a tecnologia LED ainda não se desenvolveu em sua plenitude, mesmo que atualmente encontramos lâmpadas e luminárias de LED em residências, comércios, indústrias e mesmo na iluminação pública.