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  • Foto do escritorAndré Habib

Função principal (ou de prevenção) dos para-raios


Inventado por Benjamin Franklin em 1752, quando, após uma experiência utilizando um fio de metal para empinar uma pipa de papel, observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo. Franklin constatou também que hastes de metal, quando em contato com a superfície terrestre poderiam servir como condutores elétricos. Um para-raios é uma haste de metal pontiaguda que é conectada a cabos de cobre ou de alumínio de pequena resistividade. São, por padrão, instalados em lugares bem altos, justamente porque os raio tendem a atingir os pontos mais altos de qualquer que seja a área. Geralmente são colocados em topos de edifícios, em topos de antenas de transmissões de televisões, rádios, etc. Em virtude de sua posição, forma e a conectividade da haste, atraem as descargas muito mais prontamente do que as edificações em que o para-raios está montado. Suas pontas servem para atrair as descargas e desvia-las até o solo pelos cabos, dissipand0-as sem causar nenhum dano nas edificações. Na verdade os para-raios não atraem os raios, apenas oferecem um caminho para que cheguem ao solo com pouca resistividade. Sua função é proteger construções, como: edifícios, casas, etc., contra as descargas elétricas atmosféricas. Eles evitam a queima de equipamentos domésticos, como computadores, televisores, aparelhos eletrodomésticos, etc. A falta deles pode, em caso de temporais, causar grandes danos não somente aos equipamentos domésticos, na própria rede elétrica, mas, principalmente, se um raio cair sobre uma pessoa, esta pode vir a ter uma parada cardíaca e, em muitos casos, vir a falecer.

Tipos de Para-raios

> de Franklin – composto por uma haste metálica onde ficam os captadores e um cabo de condução que vai até o solo e a energia da descarga elétrica é dissipada por meio do aterramento. > de Melsens – A edificação é envolvida por uma armadura metálica – conhecida como “gaiola de Faraday” – no telhado, é instalada uma malha de fios metálicos com hastes de cerca de 50cm, sendo receptoras das descargas elétricas. > Radioativos – seus captadores costumam ter o formato de discos sobrepostos em vez de hastes pontiagudas, o material utilizado é o radioisótopo Américo 241. Em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), por meio da Resolução n. 4/89, suspendeu a fabricação e instalação deste tipo de captador, salientando que o desempenho dos para-raios radioativos não era superior ao dos convencionais na proteção das edificações, não se justificando, assim, o uso de fontes radioativas. E, pouco a pouco vem sendo substituídos por modelos que utilizam material convencional.

Normas

A ABNT-NBR-5419 da Associação Brasileira de Normas Técnicas é uma norma específica que estabelece os requisitos para a determinação de proteção contra descargas atmosféricas.

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