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  • Foto do escritorAndré Habib

Qual é melhor: disjuntor fixo ou extraível?


O mercado brasileiro opta pelos painéis com disjuntores extraíveis, principalmente em empreendimentos industriais, pois são mais intensivos para o uso de energia, acima de 20 MVA, como indústria de aço, alumínio, petróleo, minérios e concessionárias de energia. Outros que optam por esse tipo de energia são as indústrias médias em geral, indústria automotiva e grandes datacenters e complexos hospitalares. É comum entre profissionais da indústria que trabalham com painéis de média tensão, como projetistas, engenheiros e técnicos de manutenção, achar que para atividades mais críticas o melhor é empregar um disjuntor extraível. Isso porque eles focam na ideia de que essa execução permite uma rápida remoção do disjuntor que está dentro dos painéis, no caso de haver a necessidade de manutenção. É fato que os extraíveis sejam removidos sem ter necessidade de soltar conexões, barramentos, fixações, entre outros, tendo apenas que rebocá-los para fora do painel através do “truck do disjuntor”. Essa é uma operação rápida em relação à soltura de parafusos, por exemplo, ao contrário dos fixos, onde é preciso usar ferramentas convencionais para apertar e desapertar nos painéis. Mas por outro lado, uma parte do mercado já faz uso de painéis com disjuntor fixo, desconectáveis e semi-fixos. Isso acontece com quem demanda entre 5 e 20 MVA e das faixas das subestações secundárias de 1 a 5 MVA. Por exemplos, shoppings centers, hospitais, prédios comerciais e datacenters. Até mesmo as distribuidoras de energia usam a mistura de disjuntor extraível e fixo nas redes de distribuição. É muito comum a aplicação de painéis com os fixos mais próximos às cargas, como em redes subterrâneas, e os extraíveis nas subestações alimentadores dos circuitos. Se a tecnologia empregada atualmente no disjuntor dispensa o uso de óleo, engraxamento de mecanismos, manutenções recorrentes e outros, por que então continuam usando disjuntor extraível? O ideal não é falar em preferências, mas sim avaliar efetivamente a necessidade específica das aplicações e qual será o impacto para a atividade ou operação econômica do empreendimento ou consumidor. A experiência dos fornecedores para vários usuários só nos mostra que tanto os fixos como os extraíveis possuem seu espaço, sendo assim, não existe um ou outro que supere o mercado. Fonte: Imagem

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