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Tensão elétrica – Informações fundamentais (parte 2/2)

  • Foto do escritor: André Habib
    André Habib
  • 10 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

Na parte 1 do nosso artigo falamos sobre as principais causas da queda de tensão. Nessa parte 2 destacaremos os efeitos das quedas de tensão, quais as tensões mínima e máxima que as concessionárias são obrigadas a entregar em nosso país e de que jeito as variações de tensão podem ser corrigidas.

Quedas de tensão – Efeitos

Embora as variações ou quedas de tensão certamente podem prejudicar os aparelhos elétricos e eletrônicos, na prática os problemas não são tantos, uma vez que, por outro lado os aparelhos são projetados para variações de tensão de, no máximo, 10%. Para aparelhos conectados a uma tensão abaixo do seus limites, a possibilidade de “queima” é mais rara. Não significa que problemas não possam ocorrer nessas situações. Lâmpadas de Led, por exemplo, podem funcionar de forma irregular quando um chuveiro está ligado. Nesse caso, uma instalação mal feita pode fazer a lâmpada operar sob uma tensão abaixo do seu limite. Em baixas tensões, alguns eletrodomésticos funcionam de forma forçada, como é o caso do motor de uma geladeira que, por não poder “partir” em condições normais, apresenta impedância muito baixa, que por sua vez exige uma corrente maior que acarreta no aquecimento do mesmo.

Tensão máxima e mínima

Os valores de tensão que nos são entregues pelas concessionárias de cada estado constam em nossa conta de energia. Já a frequência obrigatória no caso do Brasil é de 60Hz, que pode sofrer uma pequena variação por consequência de algumas características da rede.

Corrigindo variações e quedas de tensão

Nobreaks e estabilizadores são dois dos equipamentos capazes de proteger os equipamentos eletrônicos contra possíveis danos originados na variação ou queda de tensão. A função de ambos é manter a tensão de alimentação na saída estabilizada e evitar a queima dos equipamentos. Em casos em que a tensão não estiver dentro das condições que a concessionária é obrigada a garantir, a primeira providência é a medição da mesma direto onde energia chega. Se nessa origem houver um problema, a concessionária precisa ser imediatamente notificada e as providências devidamente tomadas. Se o problema não estiver na origem (concessionária), então todos os circuitos devem ser avaliados.

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